terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ciclo de Palestras Patrimônio Cultural - O historiador e suas fontes: O uso de fontes periódicas na construção da história - Tânia Regina de Luca

A palestra proferida pela professora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Tânia Regina de Luca, que apresentou as fontes de natureza periódica que têm sido utilizadas pelos historiadores ao longo do tempo. Além de abordar esta trajetória, ela também abordou as razões das mudanças e os desafios colocados para o pesquisador.

Trata-se de apresentar como, ao longo do tempo, as fontes de natureza periódica tem utilizada pelos historiadores. De material desprezado e considerado pouco confiável, passou a ocupar lugar de destaque na produção do conhecimento me história. Pretende-se não só apresentar essa trajetória, mas também discutir as razões das mudanças e os desafios colocados para o pesquisador.

Diferença de fonte e documento = Documento é qualquer vestígio. Ela passa a ser fonte quando se utilizado em um trabalho. Fonte é quando o documento é usado pelo historiador.

Quando viram questões para a sociedade, passa-se a ser dado valor a certos documentos. As fontes passam a ser importantes conforme as necessidades de sua época.

A história não muda, mas as suas interpretações sempre mudam.

Qualquer documento que se eleja para virar fonte está contaminado pelo pensamento de sua época.

É necessário a interpretação, pois não existe verdade absoluta. Não só o que aconteceu no passado, mas o que as pessoas fizeram em seu tempo.

O hoje preside suas lembranças no passado, isso é a memória. Isso não é história, mas parte dela.

“O passado é imprevisível”

O historiador não pode dizer o que quer. Ele está preso aos vestígios do passado. Não tem
opinião se não puder prová-la.

E também se deve ter diferentes visões para as publicações de diferentes épocas. E assim, os documentos devem ser lidos pela ótica de quem escreveu.

O historiador trabalha com duas óticas:
·        Diacronia = Tempo
·        Sincronia = Tudo o que ocorreu nesse tempo

Sendo dessa forma, a fonte passa a ser também objeto
(Certos materiais são fontes e objetos)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ciclo de Palestras Patrimônio Cultural - Viabilização de projetos de restauração de patrimônio e usos, casos no Rio de Janeiro - Jorge Astorga

A palestra tratou de problemas relativos à deterioração do nosso patrimônio, a partir de programas e projetos de restauração e revitalização arquitetônica e urbana. Jorge Astorga é arquiteto pela UFF (RJ) e mestre em arquitetura pela UFRJ. Membro fundador do Centro Internacional para a Conservação do Patrimônio Brasileiro - CICOP Brasil. Atuou em projetos de Restauração de muitos edifícios históricos, dentre os quais: Arcos da Lapa, Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Solar do Marquês do Lavradio (RJ), Igreja de Nossa Senhora da Candelária, Mercado Ver-o-Peso (Belém) e Palácio da Guanabara (Laranjeiras), entre outros.Foram discutidos aspectos importantes quanto ao uso, as formas de incentivo e os tipos de projetos normalmente elaborados.
 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ciclo de Palestras Patrimônio Cultural - Inventário e políticas de preservação do patrimônio cultural - Silvana Rubino

A preservação do chamado patrimônio Cultural, importante política pública, assenta-se sobre duas práticas igualmente relevantes: a proteção e o ato de se conferir valor. Preserva-se aquilo que é tido como importante para a sociedade, ou melhor, para grupos sociais. O inventário é uma ferramenta crucial nessa prática, não apenas por registrar, descrever e classificar os bens selecionados, mas por produzir conhecimento. Mais do que uma mera listagem, está ligado ao ponto de vista do inventariante, à sua perspectiva e suas intenções. O objetivo dessa palestra é discutir a noção de inventário, sua pertinência a partir de alguns exemplos ligados à trajetória do campo de preservação do patrimônio no Brasil.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

XI Congresso de História do Grande ABC (3° dia)

Nesse que foi o terceiro e último dia do evento, a primeira mesa discute "Juventude, Cultura, Identidade", com a participação forte do público jovem no local. Em paralelo, ocorria o "Encontro de Memorialistas de Diadema" (para mim o momento mais deliciosos desse congresso) e, fechando o congresso, houve uma roda de conversa sobre o tema "Culturas Populares: Tradição e Resistência". O encerramento artístico ficou por conta do grupo feminino de batuque Abayomi.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

XI Congresso de História do Grande ABC (2° dia)

Hoje, o congresso começou com a mesa "Cidade, Paisagem e Patrimônio", com Prof. Dr. Simone Scifone da FFLCH - USP e Prof. Dr. Paulo C. G. Marins da FAU - USP. Durante o dia foram promovidas as mesas "Narrativas Visuais do ABC", no qual tratou do audiovisual da região e a sua relação com a documentação histórica. "O Descortinar da História: experiências e possibilidades da história local" foi a mesa da noite com a presença de Ademir Médici coordenando os trabalhos.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

XI Congresso de História do Grande ABC (1° dia)

Diadema recebe o XI Congresso de História do Grande ABC


De hoje (25) até a próxima sexta (27), Diadema sediará o XI Congresso de História do Grande ABC, que será realizado no Centro Cultural Diadema. As inscrições são gratuitas. A abertura do congresso será nesta quarta (25), às 19h30, com o grupo Seresteiros de Diadema, que resgatará o estilo musical romântico antigo.

Confira a programação:
Dia 25, quarta, a partir das 19h30

Abertura:
·        Apresentação do Grupo Musical “Seresteiros’
·        Lançamento do livro ‘Biografia das Ruas: em cada esquina uma história’, de Walter Adão Carreiro
·        Lançamento do livro ‘Catadores de Lixo: narrativas de vida, políticas públicas e meio ambiente’, de José Amilton de Souza
·        Abertura da Exposição ‘Rememória: Congressos de História do Grande ABC, 19990-2009


Dia 26, quinta

8h30 - Mesa: Cidade, paisagem e patrimônio
·        Simone Scifone – FFLCH-USP
·        Silvia Helena Facciola Passarelli – UFABC-SP
·        Paulo César Garcez Marins – Museu Paulista/FAU-USP
·        Coordenação: Profª Dr. Mirna Busse Pereira – Centro Universitário Fundação Santo André

10h30 às 12h30 - Apresentação de trabalhos de pesquisa da região

12h30 às 14h – Almoço

14h - Mesa: Narrativas visuais do ABC
Diaulas Ulysses – Produtor de audiovisual de Diadema
Antonio Reis – Centro Universitário Fundação Santo André
Milton Santos - Produtor de audiovisual de São Bernardo do Campo
Coordenação: Zilda Gricoli lokoi – FFLCH-USP

15h30 às 17h30 - Apresentação de trabalhos de pesquisa da região

19h – Mesa: O descortinar da História: experiências e possibilidades da História local
José Amilton de Souza – Centro Universitário Fundação Santo André
Renato Dotta – UniABC
Suzana Cecília Kleeb – Historiadora Museu de Santo André Dr. Octavio Armando Gaiarsa
Coordenação: Ademir Médici - jornalista
 
Dia 27, sexta

8h30 - Mesa: Juventude, Cultura e identidade
Pablo Nabarreti Bastos – Uninove-SP
Miro Zagrakalin – PUC-SP
Cleber Pereira Borges – mestrando – Udesc
Coordenação: Elmir de Almeida – FCLRP-SP

8h30 – Encontro com memorialistas de Diadema
Coordenador: Walter Adão Carreira

10h30 às 12h30 - Apresentação de trabalhos de pesquisa da região

12h30 às 14h – Almoço

14h – Roda de Conversa – Culturas Populares: tradição e resistência
Coordenação: Antônio Macedo – Revelando São Paulo, Alberto Tsuyoshi Ikeda – Instituto de Artes da Unesp
Salomão Jovino da Silva – Centro Universitário Fundação Santo André
José Aparecido Krichinak e Ricardo Amadasi – Museu de Arte Popular de Diadema
Congada Diadema – Geraldo Eugênio da Silva
União dos Cavaleiros – Diadema – Antônio Fonseca
Congada - SBC – Gracinda Aparecida Maria da Silva
Casa Don’Ana – Diadema – Geni dos Santos
Folia de Reis Estrla Guia – SBC – José Alves de Lima
Folia de Reis Alto Baeta – SBC – Pedro Baldoino
Quadrilha da Alameda da Glória – SBC – Luiz João Marotti
Samba Lenço – Mauá – Jaci Cesário
Centro de tradições Gaúchas – Diadema – Mauro Moacyr Guimarães Fagundes
Nação Ketu: Yalasé Luisinha de Nana – Ylê Alaketu Asé Ayra – SBC
Nação Jeje Nagô – Nochê Sandra de Bocó Xandarâ – casa da Minas de Thoya Jarina – Diadema
Nação Umbanda – Álvaro Ferreira – Pai Oxalá e Maria Conga – Diadema

17h – Encerramento do Congresso
Grupo Feminino de batuque: Aboyomi