A preservação do chamado patrimônio Cultural, importante
política pública, assenta-se sobre duas práticas igualmente relevantes: a
proteção e o ato de se conferir valor. Preserva-se aquilo que é tido como
importante para a sociedade, ou melhor, para grupos sociais. O inventário é uma
ferramenta crucial nessa prática, não apenas por registrar, descrever e
classificar os bens selecionados, mas por produzir conhecimento. Mais do que
uma mera listagem, está ligado ao ponto de vista do inventariante, à sua perspectiva
e suas intenções. O objetivo dessa palestra é discutir a noção de inventário,
sua pertinência a partir de alguns exemplos ligados à trajetória do campo de
preservação do patrimônio no Brasil.
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